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Novas & Velhas Tendências no Cinema Português Contemporâneo

Que ideia do cinema têm os realizadores e produtores portugueses? O que pensam dos seus públicos nacionais e estrangeiros? Quais lhes parecem ser as suas maiores insuficiências e fraquezas? Como se definem face ao art cinema e ao world cinema contemporâneos? O que os distingue da indústria cinematográfica dominante e do main stream? Que tipo de identidade pensam ter adquirido desde os tempos do cinema novo? Como vêem o seu próprio futuro e o do cinema? Quem os influencia, e quem são os seus aliados e adversários nacionais e internacionais? O que os aproxima e o que os separa? Como se adaptaram ao fim tendencial da película e à era da convergência digital? Que pensam do actual ensino do cinema?

Este livro, resultante de um projecto de investigação apoiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e desenvolvido na Escola Superior de Teatro e Cinema, no âmbito do Centro de Investigação em Artes e Comunicação, com a colaboração de investigadores da Universidade do Algarve, esboça, nos seus textos introdutórios, nas entrevistas nele antologiadas e nas suas conclusões, respostas a estas e outras questões. É ao mesmo tempo um inquérito à cultura organizacional do meio cinematográfico português e um retrato inter-geracional dos agentes criativos que contribuem para a definição dos perfis marcadamente sui generis da cinematografia portuguesa nestes primeiros anos do século XXI.

 

 

"Novas & Velhas Tendências no Cinema Português Contemporâneo é uma ideia que partiu de João Maria Mendes, presidente do Conselho Técnico-Científico da Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC), para preencher um vazio no olhar que nós, portugueses, temos sobre os nossos filmes – questionando quem os faz (realizadores e produtores) e percebendo os seus métodos de trabalho, as suas ideias de cinema, os obstáculos que encontram quando procuram instituir a sua profissão num lugar reconhecido aos olhos da sociedade e das instituições políticas. Um problema crónico num país que questiona, ciclicamente, a identidade do seu cinema.”  - Francisco Valente, ÍPSILON

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Autor: João Maria Mendes (coord.)
Colecção: Arte e Media

Ano de edição: 2013

Novas & Velhas Tendências no Cinema Português Contemporâneo – artigos e versão integral em pdf.

Pesquisa por artigos.

Pesquisa por artigos e livro integral (1ª edição: Setembro de 2010)

Versão integral (716 páginas)

"É caso para dizer que Novas & Velhas Tendências no Cinema Português Contemporâneo corre todas as capelinhas, procurando, com a colaboração de todos aqueles que convocou para escrever a para depor, responder ao maior número de perguntas, dúvidas e inquietações, que abrangem o próprio conceito de cinema, e de cinema português, os seus pontos fracos e aleijões permanentes, a evolução da identidade da cinematografia nacional desde os anos de renovação e viragem do Cinema Novo, até às novas tecnologias, às convulsões da distribuição e ao advento do digital, passando pelo ensino do cinema e pelas formas alternativas de fazer cinema, ao arrepio dos apoios estatais, de uma novíssima geração de realizadores e pela mutação dos públicos de cinema, dentro e fora de portas.”  - Eurico de Barros, DIÁRIO DE NOTÍCIAS

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"Obra fundamental para a compreensão do passado, presente e quiçá futuro do cinema português, este livro volumoso resulta de um projecto de investigação iniciado em Abril de 2009 e concluído em Março de 2012, sob a coordenação do Professor João Maria Mendes da Escola Superior de Teatro e Cinema. Ao longo de perto de 600 páginas, percorrem-se, mais do que tendências, diferentes olhares sobre eventuais insuficiências estruturais do cinema português, que levam a que, como se avança em hipótese, possa existir entre os cineastas portugueses "uma cultura organizacional, em estado de acédia, que determina a continuidade dos principais traços identitários do seu cinema". Dezenas de profissionais do cinema nacional foram entrevistados para a realização deste projecto ambicioso, que, para além de reunir ensaios de reflexão assinados por promissores investigadores do cinema, motivou a realização de várias curtas-metragens (juntas na outrossim fundamental obra omnibus Um Filme Português) sobre o(s) estado(s) da arte cinematográfica neste país se calhar "menos cinzento como à partida parece" (Manuel Mozos). Triunfante conjugação de reflexão, ciência e prática artística.”  - Luís Mendonça, CINEdrio

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